sexta-feira, 8 de junho de 2007

China e Russia lançam parceria para o futuro

A parceria entre a China e a Russia são uma forte prova de que um sistema comunista/ socialista está sendo criado , para se tornar a parte conflitante do sistema capitalista de globalização. Com isso o consenso totaliário do Anticristo em governar pelo coletivo esta começando a ganhar uma forma.

Dois dias de visita oficial e 15 acordos de cooperação assinados. Os interesses da China e da Rússia entraram numa das melhores fases de sintonia.um pacote de 15 acordos econômicos assinado entre os dois países durante a visita de dois dias do presidente russo, Vladimir Putin, a Pequim.
Putin está liderando uma delegação de 90 membros, incluindo representantes das indústrias de gás e petróleo e de outros setores econômicos da Rússia.
O presidente disse que os dois lados concordaram em realizar o suprimento de gás de dois campos, localizados no oeste da Sibéria e no leste russo.
Alexei Miller, chefe da empresa Gazprom, que detém o monopólio de gás na Rússia, disse que o cronograma e as dimensões do acordo foram definidos com a empresa de gás e petróleo chinesa, a CNPC, mas que os detalhes finais ainda serão negociados.
Petróleo
Mas o acordo que a China realmente quer é um oleoduto vindo da Sibéria, de acordo com o correspondente da BBC em Pequim, Rupert Wingfield-Hayes.
O ministro da Indústria e Energia da Rússia, Viktor Khristenko, disse, no entanto que não haverá discussões sobre um cronograma para o fornecimento de petróleo até a conclusão de estudos sobre sua viabilidade.
Putin e o presidente chinês, Hu Jintao, manifestaram interesse em aumentar os laços entre os dois países nas áreas de transportes e telecomunicações.
Os dois também discutiram a questão do programa nuclear iraniano e disseram que estão comprometidos com a resolução do problema “através de canais políticos e diplomáticos”, de acordo com a agência russa Itar-Tas.
A cooperação entre os dois países nunca foi tão grande. O crescimento econômico da China cria um enorme mercado para os recursos energéticos da Rússia.
Além disso, a China compra bilhões de dólares em equipamentos militares de última geração russos e os dois países realizarão a segunda etapa de exercícios militares conjuntos neste ano.
Mas a ligação entre os dois países não pode ser superestimada, de acordo com o correspondente da BBC. No ano passado, o comércio entre os dois países chegou a US$ 30 bilhões, apenas um décimo do que a China negocia com os Estados Unidos.
Uma comissão de senadores americanos está visitando Pequim nesta semana para tentar convencer o governo chinês a reavaliar sua moeda.
A preocupação nos Estados Unidos é que o yuan possa ser desvalorizado artificialmente, permitindo que a China exporte produtos mais baratos.
DisputasCom 4300 quilómetros de fronteira em comum, os chefes de Estado dos dois países fizeram questão de assinalar que as velhas disputas territoriais estão resolvidas. Durante muitos anos Pequim e Moscovo estiveram em confronto quanto à divisão do território que vai desde a Mongólia, no centro, até Vladisvostok, junto à costa nordeste. Embora com pontos ainda altamente militarizados, de momento valores mais altos se levantam e, no ano passado, o governo chinês concordou em ceder alguns quilómetros de terra para o vizinho.