quarta-feira, 30 de maio de 2007

O fim do dinheiro

SEU DINHEIRO VAI ACABARSE ALGUÉM VIRAR VOCÊ DE CABEÇA PARA BAIXO E SACUDIR, NÃO CAI NEMUMA MOEDINHA? FIQUE CONTENTE: VOCÊ É UM HOMEM ADIANTE DE SEU TEMPO!A GENTE EXPLICA ESSA HISTÓRIA
PAGANDO COM CONCHASVivemos a maior revolução nesse sentido em mais de 3 mil anos. O fim do dinheiro significa o final da era de notas e moedas e também do velho cheque, que os brasileiros usam até para pagar gorjeta.

O dinheiro está ficando invisível, volátil, não palpável. Está se digitalizando, como tudo mais em nossas vidas. E com a digitalização vem a praticidade.
Não tem mais cabimento ficar numa cabine de caixa automática, apavorado com a possibilidade de um assalto, esperando que uma máquina leia nossas senhas e nos devolva o que já nos pertence. Ou quebrar o pau com um motorista de táxi por falta de troco. Isso tudo está mudando. E, no geral, para muito melhor.
Os homens já mediram valor das coisas por meio de conchas coloridas. Depois passaram a usar os chamados metais preciosos, especialmente ouro, prata e cobre. Agora imagine-se como um conde austríaco do século 18 levando algumas barras de ouro no baú da carruagem para um banco em Viena. Quem são aqueles homens mascarados lá na frente?
A solução foi criar documentos que diziam: “O proprietário deste documento tem o equivalente a 4 libras e meia de ouro depositado no banco”. Ficava bem mais fácil de transportar e de esconder. Foi assim basicamente que nasceu o papelmoeda, como o certificado de uma propriedade em metais.
O dólar americano, por exemplo, nasceu valendo exatamente “23,22 gramas de ouro puro”. Essa história de dinheiro equivaler a uma quantidade de ouro só foi acabar com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Depois da Segunda Guerra (1939-1945), o sistema monetário foi todo remodelado. Mas a grande revolução começaria mais ou menos em 1995.
O PAPEL-MOEDA SOMEA questão: quem precisa de um maço de notas na carteira?Elas acabam. Elas atraem ladrões. Elas se perdem.Elas precisam de troco. Elas estragam. Elas rasgam.Elas acumulam germes e bactérias. Elas dão na vista.Elas não têm volta. Perdeu, perdeu. Tchau. Bye.
O dinheiro eletrônico nasceu basicamente na década de 1950 com os bons e velhos cartões de crédito. Não eram ainda digitais, mas já eram de plástico. Cabiam no bolso da camisa. Representaram uma grande mudança. E continuaram evoluindo e facilitando o comércio internacional.
O cartão de crédito levou ao cartão de débito. E começou a chegar um momento em que você gasta mais vezes passando um cartão num terminal do que puxando notas da carteira. Os cartões de débito prepararam a maior parte da população para o próximo passo.
Nessa fase, que está acontecendo agora, o papel-moeda some. O importante é seu crédito, o que você tem para gastar. Se você está empregado, com toda certeza o seu salário é um número que você visualiza num monitor, sem nenhum tipo de contato físico. (As pessoas já enfrentaram imensas filas de banco para receber seus salários.) Se você anda de ônibus ou metrô, aproxima um cartão magnético de um leitor e está debitado. Sim, o proletariado brasileiro já aderiu ao dinheiro digital e faz tempo. O formato do dinheiro, enfim, não importa mais. E ele tem se vestido cada vez mais como um aparelhinho que quase todos nós possuimos.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

O novo sistema econômico mundial

O NOVO SISTEMA SOCIO / ECONÔMICO MUNDIAL.
O Governo de todos Países será autorizado a emitir $12.000,00 (doze mil moedas, por pessoa de cada país), outras 18 mil moedas serão a reserva de cada pais na (OMI) Organização Monetária Internacional (ex: FMI), que de dez em dez anos fará um balanço para analise e ajuste, de acordo com os nascimentos no período.
Como esse dinheiro nasceu da vida, o seu valor não será flutuante, porque a vida não oscila, ela não tem paridade ou parâmetros, como uma vida não tem parâmetros que a regule, estas novas moedas nascem com valor igual em qualquer lugar do mundo. O nome dessas novas moedas pode ser o mesmo usado atualmente, somente é necessário que tenham alguma estampa diferente, desenho ou tarja para diferenciar das notas ou moedas atuais, que serão trocadas.
No artigo 42 item 4, há uma relação com os valores para trocas dessas moedas (notas) atuais que se tornarão antigas, os valores contidos nessa relação esta calculado em libras do reino unido, calculado no dia 16 de Outubro de 2002, em qualquer tempo em que este projeto for aprovado, as moedas (notas) de todos países deverão ser trocadas pelo valor estabelecido nessa relação.
Os Governos Federais deverão cadastrar seus dinheiros atuais, perante as autoridades monetárias da ONU, Organização Monetária Internacional e explicando através de números de identidades e documentos codificados (CPF - Brasil), para trocar seus dinheiros, por novas moedas.
Todos valores não cadastrados serão enviados ao banco Mundial, os valores hoje em paraísos fiscais, caixa dois, dinheiro de drogas, seqüestros e de terroristas, todos valores (jóias, papeis ou títulos) não justificados serão enviados ao Banco Mundial (Banco da Humanidade).

Exército Mundial


EXERCITO MUNDIAL

A corrida armamentista mundial é grande, cada pais quer sobrepujar o outro, mostrando seu poder, com armas de fogo e com tecnologias cada vez mais avançadas, e com seus exércitos equipados com tais armas sentem se o dono da verdade e do mundo.
Pobres, fracos e tolos são os governantes que acreditam que fazendo assim estarão seguros, e que haverá prosperidade e segurança em seus países, quem tinha esse pensamento, creio que mudou após os atentados nos Estados Unidos, em 11/09/2001.

Com a Constituição Mundial, será necessário reorganizar os exércitos de todos países, que serão agregados a um só exército mundial, cada país continuará com seu exército, o que ira mudar é o comando do Exército, Marinha e da Aeronáutica, Exemplo:
Serão criados 2 comandos, o EMFAM (Estado Maior das Forças Armadas Mundial) e o EMFAC (Estado Maior das Forças Armadas do Continente), No (EMFAM) serão centralizados os Comandos dos Cinco Continentes, no (EMFAC) é centralizado todos os EMFA dos paises que compõem o Continente.

No Brasil é o EMFA (Estado Maior das Forças Armadas), todos os EMFAS, serão subordinados a um comando do Continente das Américas, e o Comando Continental (EMFAC) ficará subordinado ao Comando do Exército Mundial, que por sua vez se reportará ao Secretário Geral da ONU, que é subordinado as decisões dos votos da Assembléia Geral.
Todos presidentes ou governantes, a partir da promulgação da Constituição Mundial, perderão a autoridade de chefe supremo das forças armadas de seu país, os Generais do Estado Maior passarão a responder ao comando do Exército do Continente (EMFAC), que contará com gabinetes junto ao escritório Continental da ONU e ao (EMFAM), Estado Maior das Forças Armadas Mundial.

Os governantes poderão contar com o apoio total de seu exército, em tudo que for necessário para se manter a paz entre seus cidadãos, quanto à aquisição de armas, equipamentos pesados (aviões, navios, tanques, etc) as indicações a cargos, exoneração, remanejamento ou mudança do comando ficará por conta do Exército Mundial.

Os oficiais de qualquer patente estarão proibidos de qualquer insurreição ou levante contra seus governos, os problemas de cada país serão solucionados pelos órgãos da ONU, que estará agindo com rigor e justiça em todos países.

Nos países em conflito, no caso de Israel e da Palestina, seus exércitos serão desarmados e desestabilizados, o Comando do Exército Mundial assumirá totalmente, com armas, homens e equipamentos esses dois países, e ficará no comando até que essa raiz de amargura tenha acabado totalmente, se o governo desses países não concordam com este procedimento, serão trocados para o bem da humanidade, o mundo inteiro, com suas riquezas, não vale uma vida.
(Trecho da Constituição Americana-1776- até hoje não cumprida)Os governos existem para administrar, promover a prosperidade e a paz a seus cidadãos, quando isto não acontece, é preciso mudar esses governos.

A Constituição Mundial cumprirá essas determinações e não haverá força humana que possa impedi-la de promover a paz e a prosperidade a todos os povos do mundo.

domingo, 27 de maio de 2007

Como dissolver a Soberania Nacional

- Carlos Chagas -

As coisas sempre aparecem. Se quiserem expressão mais popular, o rabo da raposa sempre fica de fora do galinheiro, quando ela ataca. No primeiro semestre de 1982, três seminários foram realizados em Washington pelo Centro Acadêmico Woodrow Wilson, para tratar das repercussões da Guerra das Malvinas e da Nova Ordem Mundial que já se prenunciava, com a débacle próxima da União Soviética. Participaram convidados de toda a América Latina, entre políticos, banqueiros, professores universitários, lobistas e o resto da fauna.

Desses seminários saiu a idéia da criação do Diálogo Interamericano, fundado a 15 de outubro daquele ano por David Rockfeller, Robert McNamara, Cyrus Vance, outros representantes do establishment americano e significativas figuras da América Latina, integradas no esquema que redesenhava o mundo a partir do fim da bipolaridade. Nicolás Barletta, do Panamá, vice-presidente do Banco Mundial, Rodrigo Otero, ex-ministro da Fazenda da Colômbia, Oscar Camilión, depois ministro da Defesa do governo Menen, na Argentina e muitos outros. Agora o rabo da raposa: e Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e senador da oposição, representando "a nova esquerda".

O Diálogo Interamericano propunha estabelecer estruturas supranacionais para atuar no continente, vigiando as atividades militares e promovendo ações intervencionistas "sempre que necessário". O conjunto de medidas ficou conhecido como "Projeto Democracia" e foi anunciado pelo presidente Reagan.

Dez anos depois, o Diálogo Interamericano anunciou um plano para eliminar, a curto prazo, a soberania dos estados da América Latina, substituindo suas funções por uma rede de instituições supranacionais subordinadas aos interesses hegemônicos dos Estados Unidos, via Nações Unidas, FMI, ONU e uma série de Organizações Não Governamentais. Esse projeto baseava-se no argumento de que "a soberania dos estados nacionais não poderia constituir-se num escudo atrás do qual governos ou grupos armados poderiam esconder-se". Por coincidência, e até ironia, movimentos de guerrilhas no México, Colômbia, Peru e Guatemala passaram para a primeira página dos jornais, servindo para estimular as diretrizes do Diálogo Interamericano, forma de intimidação e erosão dos estados nacionais. Também foram incrementadas campanhas para a formação de nações indígenas independentes, como no caso dos Ianomami.

Nasceu o Nafta, Tratado de Livre Comércio entre o Canadá, os Estados Unidos e o México, com o objetivo de se estender até a Patagônia, ao tempo em que o então embrionário Mercosul passou a ser hostilizado. Outras ameaças aos estados nacionais foram feitas por parte do Diálogo Interamericano, quer dizer, dos EUA: suspensão da assistência econômica bilateral, embargo de exportações e importações vitais, suspensão de ajudas militares, de fornecimento de equipamentos e, finalmente, a possibilidade de intervenções militares. O modelo também previa privatizações, possibilidade total de especulação financeira e até recomendação de que deviam ser suspensos os direitos sociais de algumas constituições de países da América Latina, forma de "incrementar investimentos".

O Brasil incomodava, pela sua dimensão, constituindo as Forças Armadas brasileiras o maior obstáculo à concretização da Nova Ordem. Era presidente Fernando Collor de Mello, que não resistiu às pressões para minimizar a presença castrense em nossa realidade, mesmo depois do retorno à democracia. Foi quando começaram questionamentos a respeito da missão dos militares, infensos a aceitar a transformação de nosso território numa imensa fazenda exportadora de matérias-primas e de produtos semimanufaturados e subvalorizados.
Collor foi ameaçado de estrangulamento econômico e pressionado pelo então presidente Bush até para mandar tapar a chaminé natural que eventualmente, na Serra do Cachimbo, serviria para testes nucleares. Prosseguiram campanhas de desmoralização das Forças Armadas, que continuam hoje, lembrando-se entrevista recente do presidente do PFL, Jorge Bornhausen, em favor da diminuição drástica de nossos contingentes. Ao mesmo tempo, ganharam a opinião pública sugestões vindas lá de cima, em favor do emprego de Exército no combate ao narcotráfico, contrabando, violência urbana e, em breve, à prostituição infantil, aos camelôs e perueiros.

Depois de Fernando Collor haver cedido ao modelo a nós imposto lá de cima e de Itamar Franco haver resistido na medida do possível, FH tratou de recuperar o tempo perdido e impor o modelo que lhe foi ditado e ao qual aderiu em gênero, número e grau, centrado em duas vertentes: 1) A abertura completa da economia através de privatizações desmesuradas, do sucateamento da indústria, da estagnação da agricultura e da permissão para a especulação financeira predadora. 2) A desmoralização e a transmutação das Forças Armadas brasileiras em milícias policiais, porque superadas as duas décadas da ditadura, elas são o maior obstáculo à transformação de nosso país e de outros em colônia internacionalizada dos ricos.

Posto na presidência, FH tratou de recuperar o tempo perdido. Vem, como nenhum outro presidente latino-americano, dilapidando o Poder Nacional em favor da Nova Ordem a quem, na realidade, serve e presta contas.

Conforme denunciou em 1991, antes da era-sociológica, o general Osvaldo Muniz Oliva, então comandante da Escola Superior de Guerra, a erosão da soberania dos estados nacionais concentrou-se primeiro na insistência pelo reconhecimento de uma responsabilidade internacional relativa ao meio ambiente, com severas limitações ao direito de exploração e utilização racional e ecologicamente equilibrada dos recursos naturais. Esse objetivo cristalizou-se rapidamente na ação de ONGs engajadas nos interesses hegemônicos dos países ricos e determinou, dizemos nós, declarações que seriam cômicas se não fossem trágicas, como as do vice-presidente Al Gore, para quem o Brasil pensa que a Amazônia lhe pertence, mas engana-se.


Outra obscena sustentação dos internacionalistas, já aplicada na África e na Ásia e então voltada para a América Latina foi, conforme o general Oliva, a ênfase excessiva aos perigos da explosão demográfica, para eles “com perigos maiores que os provocados pelas bombas nucleares". A Nova Roma teme a proliferação dos bárbaros, única forma de ser batida, como a Antiga.
A estratégia da Nova Ordem, depois de passar pelo alijamento das Forças Armadas como instituição nacional permanente, rejeita o ponto de vista de que o meio ambiente deve ser salvo pela ação e não pela inação e a inércia, como também acentuou o ex-comandante da ESG.

Para o Diálogo Interamericano, nada mais conveniente do que cercar a Amazônia, primeiro, depois o Pantanal, mais tarde o resto do continente. A América Latina serviria como imensa reserva de recursos naturais para exploração na medida das necessidades da superpotência, aqui se permitindo até pérfidos enclaves, no caso, as nações indígenas, verdadeiros jardins zoológicos a ser visitados por seus turistas, negando-se às populações silvícolas, mesmo com ressalvas, os benefícios da civilização.

Isso ocorre diante de nossos olhos, e por conta de parcela de nossas elites, que detém o governo. Outra motivação não teve a criação do Ministério da Defesa, contrário à tradição brasileira mas patamar fundamental para o alijamento das Forças Armadas das decisões nacionais. A mídia omite fatos tão claros do debate com a opinião pública, imaginando receber o seu quinhão no banquete dos poderosos. Quem quiser aprofundar-se no tema deve ler "O Complô", da editora EIR, escrito por um grupo de cientistas políticos latino-americanos e até norte-americanos. Será, no mínimo, um antídoto para a globalização e para a "Teoria da Dependência", cujo autor continua evoluindo. Um dia desses escreverá a "Teoria da Dissolução", que vem praticando.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A fé baha'i , os consultores da ONU


A fé Baha’i e seu envolvimento com a ONU

A Comunidade Internacional Bahá'í é uma organização sob a direção da Casa Universal de Justiça em Haifa, e possui caráter consultivo para com as organizações seguintes:

Conselho Económico e Social (ECOSOC)
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM)
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

Principais Objetivos da Fé Baha'i na ONU:

- Apoiar e trabalhar na criação de um governo mundial unficado.
- Um "Executivo Mundial" será apresentado para governar a grande assembléia global.
- O executivo mundial contará com o apoio de líderes capitalistas, comunistas, banqueiros, empresarios globais, Ongs e religiosos.
- O executivo mundial contará também com a ajuda de uma revelação espiritual de (*) Bahá'u'lláh .
- Após o surgimento de vários sinais com o objetivo de unficar a população mundial, restará apenas um último sinal.
- Esse sinal se converterá na moeda global unificada possuindo valores espirituais e econômicos.

4) CONCEPÇÕES DE INTERPRETAÇÃO DE PROFECIAS BÍBLICAS

4.1) Primitivista - Interpretação das Escrituras no plano de sua época. Caracteriza-se por ser literal e limitada. Correspondia a tentativa dos primeiros seguidores conhecer os significados da revelação dos Profetas.

4.2) Futurista - Esta categoria de interpretação projeta os eventos registrados nas Escrituras para consumação futura não aceitando a possibilidade de algum evento ter sido cumprido. Está interpretação está presente na maioria dos grupos sectários milenaristas.

4.3) Pretérita -Segundo os preteristas os eventos proféticos já foram cumpridos não são aplicáveis ao presente e nem ao futuro.

4.4) Filosófica Esta interpretação desvincula os eventos do contexto histórico e expressa em termos de símbolos filosóficos, psicológicos e astrológicos. Não admite a profecia como uma realidade concreta mas sim como uma dimensão mítica.
4.5) Histórica-Simbólica - Esta interpretação une aspectos simbólicos e históricos relacionando os à acontecimentos atuais. Todavia, esta concepção, gera muitas interpretações conflitantes. Para os seus defensores as interpretações são como facetas de uma mesma verdade.

4.6) Autoritativa -Corresponde as interpretações dos Fundadores das Grandes Religiões Históricas.

Podemos chegar às seguintes conclusões:

O ideal dos bahaístas é imperativamente ético; nada têm a apresentar sobre Deus e seus desígnios para a humanidade; não falam da salvação em Cristo, mas apenas de seguir seus ensinamentos; não têm fundamentos bíblicos ou teológicos; sua doutrina é um apanhado de todas as grandes religiões.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gálatas 1 : 9)
O bahaísmo possui uma falta total de conhecimento teológico e também das escrituras com relação ao passado, presente e futuro da humanidade, muitas profecias escritas pelo profeta Daniel por exemplo, foram cumpridas em sua época , mas Daniel escreveu profecias para um tempo futuro muito distante , e até os dias de hoje ainda foram cumpridas, pois não chegou o tempo determinado por DEUS para o fim .
E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a dias muito distantes. (Daniel 8 : 26)
Finalizando, o bahaísmo tem muito em comum com a Teosofia: ambos dão ênfase à idéia de que há necessidade de um porta-voz divino para os dias atuais, que acrescente algo mais às palavras de Jesus; os bahaístas afirmam que esse porta-voz divino foi Bahá'u'lláh; concordam ambas, a Teosofia e a Fé Bahà'i, que todas as religiões são uma só.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo . (I Timóteo 2 : 5)
O bahaísmo também possui alguns postulados aceitos pelo espiritismo. Cristãos verdadeiros, autênticos, não podem aceitar a maneira de pensar dos espíritas, pois a mensagem do evangelho não se coaduna com elas. Ser cristão é seguir a Cristo, seguir a Palavra de Deus, vivê-la, sem buscar novos conhecimentos em outros homens, pois a Bíblia nos apresenta toda a revelação necessária para nossa vida Cristã.

Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. (I João 4 : 6)

(*) Bahá'u'lláh siginifica " a glória de Deus"

A nova teologia

Autor: Gene K. Smith

O Humanismo

O conceito secular moderno (humanista) da verdade é relativo, isto é, não existem absolutos! O homem está no centro de todas as coisas e é a medida de todas as coisas. Entretanto, a pessoa mediana, ou o cristão mediano, não percebe que essa conclusão está baseada na pressuposição e na crença filosófica que não existe um Deus infinito e pessoal e que o homem pode determinar a verdade dentro de si mesmo. Essa é a visão filosófica grega-alexandrina de 2.000 anos, produzida gradualmente pela infusão do humanismo secular em todo o tecido da nossa sociedade ao longo dos últimos oito séculos. O humanismo secular é simplesmente o produto do gnosticismo/platonismo pagão grego, que vê a mente do homem como o centro da realidade, em vez de Deus, ou o mundo criado (o universo) em que o homem habita.

O problema é que os gnósticos e os humanistas não podem saber o que é a realidade ou a verdade, porque o homem não tem como determinar a verdade. Somente Deus conhece o que é a verdade (João 17:17). A visão cristã da realidade é que Deus criou o homem à sua imagem com cinco sentidos que percebem o mundo real como ele realmente é porque Deus não engana (Números 23:19; 19:1; 1 Samuel 15:29; Tito 1:2; Hebreus 6:18; 1 João 2:21). O humanista ateísta ou agnóstico fica sem ter como saber o que seus cinco sentidos lhe dizem sobre a realidade do mundo em que ele habita. O positivismo é uma filosofia morta. Não há como o humanista poder explicar o amor, a beleza, ou a música, ou atribuir qualquer significado à vida ou à experiência. O homem é somente uma máquina biológica. Isso é o que leva ao desespero do humanismo e de todas as suas derivações (drogas, suicídio, hedonismo, etc.).

O cristão precisa compreender a cosmovisão humanista pela qual Satanás engana o mundo e como essa cosmovisão difere da visão de Deus. (Efésios 2:2) Satanás sabe que para apresentar seu plano ao mundo, precisa cativar a mente humana e influenciar aquilo que o homem acredita ser verdade. A Bíblia ensina que aquilo que pensamos determina aquilo que somos. (Provérbios 23:7; 27:19) Como encaramos a vida (nossa cosmovisão) determina como vivemos nossa vida. Como o homem encara a verdade também determina como ele vive e como interpreta a Bíblia. Se controlar o conceito de verdade de uma pessoa, você controla essa pessoa!


A teologia moderna não fornece respostas para o problema espiritual da separação do homem de Deus. Ela lida somente com as experiências sociais e políticas (existenciais), não com as questões espirituais e eternas. Os teólogos modernos não podem falar sobre questões espirituais universais "do andar de cima" porque não existe racionalidade ou categorias para elas na área dos [pressupostos] "universais" ou "eternos". Assim sendo, eles não ensinam os cristãos a como serem cheios do Espírito Santo, como lidarem com os demônios, ou como lidarem com a velha natureza pecaminosa.

A teologia moderna não vê diferença entre a igreja e o mundo, ao contrário do que diz João 15:15; 15:18-19; 1 João 2:15. A ênfase está em particularidades ("o andar de baixo") - a prática de atos religiosos, por exemplo, o evangelho social, "seguir a Jesus", psicologia popular, etc., que fornecem experiências existenciais que dão algum tipo de significado à vida (mas que não podem ser discutidas). Os cristãos precisam compreender a diferença. Não há ênfase na salvação pessoal ou em um relacionamento pessoal com Deus, pois isso é irrelevante. A Nova Teologia não nega ativamente as verdades do cristianismo ortodoxo ou conservador, como o nascimento virginal, a divindade de Cristo, a veracidade da Bíblia, o pecado, a existência do inferno, etc. Em vez disso, ela simplesmente coloca essas questões no "andar de cima" bifurcado, onde elas não podem ser discutidas ou definidas racionalmente.

Os humanistas modernos e os aderentes da Nova Era vêem a verdade como algo que não pode ser definido em palavras, mas que pode ser somente experimentado na mente e nas emoções. Isso segue o neo-platonismo e o ocultismo com sua tese da superioridade das emoções e da intuição em oposição à razão e à lógica. Portanto, a Nova Teologia enfatiza mais a adoração pública do que a doutrina bíblica. Essa atitude também é demonstrada em muitos círculos cristãos hoje na interpretação da Bíblia.
Satanás tem procurado influenciar os cristãos desde o início da igreja. A técnica básica dele é o engano, que somente pode ser bem sucedido se não conhecermos a verdade. O homem não pode determinar a verdade por si mesmo. O único modo de o homem saber o que é verdade é Deus dizer a ele o que é a verdade em termos proposicionais! (Essa é a única epistemologia razoável - veja A Morte da Razão e O Deus Que Se Revela na bibliografia.) Portanto, a única fonte confiável de verdade é a Palavra de Deus. (João 1:17; 17:17) Crescemos em uma cultura humanista e somos moldados por esse ponto de vista. O modo como interpretamos a Bíblia determina o que percebemos que Deus está dizendo. Isso também é uma escolha! Podemos compreender as palavras como verdade proposicional em seu contexto gramático, cultural e histórico divinamente revelado ao homem, ou podemos torná-las vazias de qualquer conteúdo doutrinário ou alegorizá-las para que signifiquem qualquer coisa que quisermos que elas signifiquem. A Bíblia deve determinar nossa visão do mundo em vez de o mundo determinar nossa visão da Bíblia.
Lembre-se das palavras de Paulo em 2 Coríntios 11:13-15:
"Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras."

Hoje, o mantra humanista universal é: "Acredite em si mesmo." A cosmovisão humanista é centrada no próprio homem, não em Deus. A Nova Teologia é derivada do humanismo. A visão dela do evangelho e do cristianismo é centrada no homem, não em Deus. A salvação da humanidade está baseada nos esforços do próprio homem. Isso leva a auto-adoração, o que prepara o mundo para a adoração a Satanás. O adoradores de si mesmos poderão então ser facilmente levados à adoração a Lúcifer, o "iluminador". Infelizmente, muitos cristãos estão muito presos no sistema mundano e em seu ponto de vista, o que afeta o conceito deles da verdade e como eles interpretam a realidade e as Escrituras.

A decisão mais importante que toda pessoa faz é colocar Deus no centro, ou então ser centrada em si mesma. Isso determinará se a pessoa quer ter um relacionamento pessoal com o Deus Pessoal e Infinito, ou não. De um modo geral, as igrejas e as escolas cristãs falharam em ensinar os cristãos como viver a vida cristã e a adequadamente preparar os jovens cristãos a compreenderem a diferença de ponto de vista de modo a lidar com um mundo humanista "pós-cristão". Elas falharam em advertir os cristãos sobre o humanismo e a neo-ortodoxia e suas ideologias, de modo que os cristãos são enganados facilmente. Os pastores neo-ortodoxos podem facilmente insinuar-se para uma igreja evangélica sem que o humanismo que existe em sua ideologia seja reconhecido. Os cristãos deixam de reconhecer que Satanás é bem sucedido em conseguir usar a igreja para seus próprios propósitos e enganações.A maioria dos cristãos realmente não quer falar sobre as questões 'negativas' ou sobre Satanás. A maioria prefere acreditar na visão modernista pós-milenista que o mundo está se tornando cada vez melhor até que todo o mundo se converterá ao cristianismo. O homem, por seus próprios esforços, eliminará o mal, a pobreza, as guerras, etc. e dará início ao Reino, após o que Cristo retornará.

Entretanto, houve mais guerras, sofrimentos e perseguições no século XX do que no século XIX, de modo que não é possível defender racionalmente o pós-milenismo. Mas a Palavra imutável de Deus apresenta um cenário diferente

terça-feira, 22 de maio de 2007

A provável Babilônia Americana

Os Estados Unidos da América Podem Ser a Babilônia Econômica de Apocalipse 18


por David Bay



Este país é o PAÍS CENTRAL NO MUNDO.

"Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias." [18:3]

Essa é outra afirmação poderosa. Esta cidade/país é a NAÇÃO CENTRAL no mundo no seu tempo.

Os homens de negócio de outros países enriqueceram-se excessivamente com seu comércio com Babilônia.

Babilônia deve ser a nação mais rica da terra.

Babilônia possui uma abundância de dinheiro e está tão disposta a gastá-lo que esse processo enriquece os líderes e os empresários de todo o mundo.

Babilônia é um país consumista sem igual, está repetidamente comprando, usando, descartando e comprando novamente.

Muitos cidadãos babilônicos compram artigos supérfluos: automóveis de luxo, aparelhos de TV, vídeo-cassetes, casacos de pele, roupas de grife, brinquedos e iates.



Considere a LIDERANÇA. Babilônia é claramente a líder mundial em duas áreas simbolicamente mencionadas. (1) Vinho - valores, idéias, cultura. (2) 'Luxúrias' são comerciais. O mundo atingiu este ponto - com os EUA.

"Muito do terreno comum vem da DIVULGAÇÃO GLOBAL DA CULTURA popular norte-americana - que tornou-se a cultura de TODOS. .. É uma rede MUNDIAL de experiência compartilhada."

A definição bíblica de 'idolatria': 1 João 5:21, "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos - os falsos deuses", literalmente significa, de qualquer coisa que ocupe o lugar que Deus deveria ocupar no seu coração, de qualquer tipo de SUBSTITUTO para ele, que deveria receber o PRIMEIRO lugar em sua vida.

O que os EUA exportam para todas as nações da terra? Exportamos nossa cultura popular, com seus valores da supremacia do indivíduo e da satisfação pessoal, completa e instantânea. Exportamos a todo o mundo nosso deus, que é a satisfação do próprio eu.

DEUS CHAMA SEU POVO PARA FORA DE BABILÔNIA ANTES DE EXECUTAR O JUÍZO

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." [18:4]

Essa mensagem é claramente uma exortação ao povo de Deus para deixar de participar da impiedade desta sociedade, e escapar da ira de Deus que está prestes a ser derramada. Os crentes precisam sair de seus empregos, reduzir o padrão do estilo de vida, ou mudar seus objetivos de vida. Muitos cristãos hoje estão fazendo vista grossa para o pecado em suas vidas. Eles podem estar trabalhando em uma loja de bebidas, ou em uma loja de artigos 'para adultos somente'. Se a natureza do seu trabalho requer que você participe no pecado, então precisa sair desse emprego, ou enfrentar a certeza do julgamento eterno de Deus.

Também implícito nessa passagem é que as condições de vida parecerão ser normais, até que o juízo de Deus seja executado em um único dia. [Lucas 17:28-30]


OS PECADOS DE BABILÔNIA SE ACUMULARAM ATÉ AOS CÉUS, E DEUS SE LEMBROU DO ATOS INÍQUOS QUE ELA PRATICOU

"Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela." - [18:5; chegou a hora do juízo]

Essa é uma afirmação de tremendas proporções. Qual é a distância da terra até o céu? Quando esses pecados são empilhados, literalmente vão da terra ao céu, de acordo com o modo de Deus contar.

Deus DOBRA a Punição que Esta Nação Receberá

"Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro." [18:6]

BABILÔNIA ORGULHA-SE DE SUAS RIQUEZAS, ACREDITANDO QUE CONTINUARÁ PARA SEMPRE NA PROSPERIDADE

"Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto." [18:7]

OS CAPITÃES DOS NAVIOS, E SUAS TRIPULAÇÕES PRANTEIAM O DESTINO DE BABILÔNIA

"E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe; e, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada." [18:17b-19]

Babilônia era singular em que importava/exportava a maior parte dos produtos do seu comércio por mar. Como já dizemos, somente os EUA têm uma situação geográfica que lhes permitem enviar seus produtos tanto para o oriente quanto para o ocidente por mar.

Em 18:9,15,19: os líderes, mercadores, e comandantes dos navios vêem a fumaça do incêndio desta nação. Nem mesmo os imensos pilares de fumaça nuclear branca, poderiam ser vistos a olho nú, a 3 ou 6 mil quilômetros de distância. Essa visualização da fumaça de distâncias tão grandes somente podem ocorrer hoje com as transmissões de TV de satélites em órbita.

BABILÔNIA SERÁ DESTRUÍDA COM GRANDE VIOLÊNCIA, COMO SE UMA GRANDE PEDRA DE MOINHO FOSSE LANÇADA NO MAR

"E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada." [18:21]

A destruição desta nação será evidentemente com VIOLÊNCIA SEM PARALELOS, produzindo uma destruição sem similar na história mundial.

TUDO O QUE CARACTERIZA UMA CIVILIZAÇÃO É DESTRUÍDO

"E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais; e luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá..." [18:22-23A]

OS HOMENS DE NEGÓCIO DE BABILÔNIA SERÃO DESTRUÍDOS POR CAUSA DO MODO COMO SEDUZIRAM OS OUTROS



"... porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias." [18:23b]

Os Estados Unidos da América lideram o mundo na entrada na satânica Nova Ordem Mundial, tanto em termos de política nacional e liderança econômica, mas principalmente na liderança dos valores. Em todo o mundo, as pessoas procuram copiar o estilo de vida americano, pois ficam admirados com nossa riqueza, sucesso e poder. Essa posição leva as pessoas a imitar, fazendo com que elas mesmas sejam enganadas.

É o que está acontecendo hoje.

Custos, malfeitorias e perigos do dólar



Custos, malfeitorias e perigos do dólar
por Rudo de Ruijter [*]

Aqueles que utilizam o dólar fora dos Estados Unidos pagam permanentemente uma contribuição àquele país. Esta consiste numa inflação de 1,25 milhão de dólares por minuto. É o resultado do crescimento rápido da dívida externa dos Estados Unidos. A metade das suas importações é simplesmente acrescentada à dívida externa e é paga pelos detentores de dólares no estrangeiro através da inflação. Além disso, estes detentores não parecem conscientes de que o curso do dólar não passa de uma fachada fracturada. Se não compreenderem o que ainda a retém de pé, arriscam-se a que esta lhes caia na cabeça de surpresa. Entretanto, bem camuflado, o dólar está no centro de diversos conflitos dos Estados Unidos.

Todos os países têm necessidade de dólares
A partir de 1971, todos aqueles que desejam importar petróleo devem antes comprar dólares. É aqui que começa a festa para os Estados Unidos. Quase todo o mundo tem necessidade de petróleo, portanto todo o mundo quer dólares.
Os compradores de petróleo do mundo inteiro dão os seus yens, coroas, francos e outras moedas. Em troca recebem dólares, com os quais podem comprar petróleo nos países da OPEP. A seguir, os países da OPEP vão gastar estes dólares. Poderão naturalmente fazer isso nos Estados Unidos, mas também em todos os outros países do mundo. Com efeito, todo o mundo quer dólares, pois todo o mundo terá novamente necessidade de petróleo.

Compras gratuitas pelos Estados Unidos
A princípio não existiam suficientes dólares para isso. Eles deviam ser impressos nos Estados Unidos. Isso lhes custava papel e tinta verde. A seguir, estes dólares deviam ser postos à disposição no estrangeiro, nos lugares onde os compradores de petróleo dele tinham necessidade. E é aqui que se chega ao lucro gigantesco. Com efeito, não existe senão um modo de colocar estes lindos bilhetes novos à disposição no estrangeiro: os Estados Unidos vão fazer compras com eles. E uma vez que esta quantidade de dólares fica em uso permanente no estrangeiro, os Estados Unidos nada fornecem em troca. As suas compras portanto são gratuitas!

Falidos e ainda assim continuam
Se não houver mais necessidade de dólares para comprar petróleo, o resto do mundo não terá nenhuma vantagem em continuar a servir-se do dólar. Apenas desvantagens. O dólar não representa mais equivalência em ouro e a dívida externa gigantesca conduzirá à consequência lógica: o curso do dólar cairá. E quando os estrangeiros não aceitarem mais dólares, os Estados Unidos não poderão mais imprimi-los para viver às custas do resto do mundo. Não poderão mais manter o seu exército custoso. Perderão a sua influência.

Dissolução da dívida
A queda do dólar terá um efeito secundário miraculoso para os Estados Unidos. Quando o dólar já não valer mais nada, a dívida externa terá ao mesmo tempo desaparecido. Com efeito, esta é composta de dólares que se encontram no estrangeiro. No limite, atingirão o valor do papel velho. Mas ai! A queda do dólar será igualmente acompanhada pela falência de bancos, empresas e organizações internacionais, cujo destino está ligado ao do dólar.

Reservas de dólares do Japão e da China
Os bancos centrais guardam reservas estratégicas. São reservas em moeda estrangeira, com as quais estes bancos podem recomprar a sua própria moeda, se porventura grandes quantidades forem propostas nos mercados de câmbio. Assim, eles podem impedir que o curso da sua moeda caia. Eles guardam estas reservas na moeda mais aceite do mundo, até agora o dólar. Mas na China, no Japão, e igualmente em Formosa e na Coreia do Sul, estas reservas de dólares subiram muito acima do que é estrategicamente necessário.
Os dólares certamente podem ser trocados por obrigações, como os títulos do Tesouro, e render algum juro. Mas mesmo estes juros não pagam definitivamente senão a si próprios, uma vez que os Estados Unidos pagam-nos simplesmente com um novo aumento da sua dívida externa.
Durante este período, o valor de todos estes dólares armazenados é tributário das flutuações de curso nos mercados de câmbio. E além disso, devido à dívida externa gigantesca dos Estados Unidos, o dólar ameaça implodir a qualquer momento. Estes bancos centrais estão encalhados entre a necessidade de se desfazerem destas reservas de dólares, a necessidade de comprarem dólares para manterem o curso da sua própria moeda e, eventualmente, de comprar dólares quando o curso do mesmo arrisca-se a cair nos mercados mundiais de câmbio. Enquanto isso, os Estados Unidos deixam subir a sua dívida externa cada vez mais rapidamente. Por quanto tempo pode isto ainda continuar?

O medo ganha sempre à razão
Mas quando estes dirigentes locais não quiserem mais vender seu petróleo em dólares, os Estados Unidos terão um problema. Neste caso, o presidente dos Estados Unidos não explicará quanto o seu país é dependente da procura de dólares. O conflito será, pois, sempre camuflado. Para isso, sistematicamente, será escolhido um tema emocional. Outrora era o perigo comunista, hoje é o perigo terrorista, fundamentalista e outros medos populares tais como "o inimigo tem armas de destruição maciça" ou "o inimigo tenta fabricar armas nuclares". Que, racionalmente, não exista qualquer prova é sem importância. As emoções dominarão sempre. Mesmo o facto de as acusações serem invertidas, com provas para demonstrar, não é notado por quase ninguém: os Estados Unidos têm armas de destruição maciça e já as utilizaram; os Estados Unidos têm armas nucleares e já as utilizaram. Em 2006 ainda ameaçaram fazer uso delas. Mas, mais uma vez, a partir do momento em que as acusações são vertidas emocionalmente, o ser humano desliga sua inteligência. A razão já não é um argumento para manter a paz. O teatro já não se concentra senão em torno das acusações. E uma vez que nenhum especialista de armas de destruição em massa ou de armas nucleares tem a palavra, praticamente ninguém descobre o problema real dos Estados. Façamos uma ronda para ver alguns conflitos mais de perto.

A Venezuela

Na Venezuela os Estados Unidos tentam há vários anos fazer cair o presidente Chavez, com o pretexto de que é um perigoso comunista. Chavez nacionalizou a indústria do petróleo e exporta uma parte do óleo em transacções por troca, como por exemplo petróleo contra os cuidados médicos de Cuba. Nas transacções de troca não há necessidade de dólares e assim os Estados Unidos não podem lucrar.

O Iraque
Até 1990 os Estados Unidos tinham contactos comerciais lucrativos com Saddam Hussein. Saddam era um bom aliado, pois em 1980 havia tentado libertar o pessoal da embaixada dos Estados Unidos em Teerão. Em 1989, Saddam acusava o Kuwait de inundar o mercado de petróleo e fazer cair os preços. Em 1990, Saddam anexava o Kuwait. Isto provocou uma viragem imediata na atitude dos Estados Unidos. Com a anexação do Kuwait, Saddam dispunha de 20% das reservas mundiais de petróleo. Os iraquianos são portanto expulsos do Kuwait pelos Estados Unidos, apoiados por uma coligação de 134 países, e postos a pão e água durante dez anos no quadro de um embargo das Nações Unidas.

A Rússia
Desde 2006 a Rússia também virou as costas ao dólar. Ao vender o excedente de dólares aos bancos centrais, o presidente Putine teve o cuidado de que isto não tivesse consequências sobre o curso do dólar. Entretanto, a base para procura mundial de dólares diminuiu bastante. Os Estados Unidos têm necessidade da Rússia para o assalto ao mercados dos combustíveis nucleares, portanto as represálias parecem pouco prováveis.

O Irã
Com o Irã, os Estados estão em conflito desde 1979, quando perderam influência sobre a sua produção de petróleo. Segundo os Estados Unidos, o Irã é um país de fundamentalistas perigosos.

A posição geográfica do Irã, entre o Mar Cáspio e o Oceano Índico, complicava as ambições dos Estados Unidos quanto à exploração das ricas reservas de gás e de petróleo da margem leste do Mar Cáspio. Para transportar este gás e este petróleo com destino aos mercados mundiais, sem passar pela Rússia ou o Irã, deviam ser construídos pipelines através do Afeganistão. Isto resultou em vários conflitos de interesse com o Irão. George W. Bush ia usar a presença de Osama bin Laden como pretexto para começar uma guerra contra o Afeganistão.
Em 1999 o Irã anunciava publicamente que estava igualmente pronto a aceitar euros pelo seu petróleo. O Irã vende 30% do seu petróleo à Europa, o resto sobretudo à Índia e à China, e nem uma gota aos Estados Unidos após o embargo que os próprios Estados Unidos estabeleceram. Apesar das ameaças de Bush, que mencionava o país no seu famoso "eixo do mal", o Irão começou a vender petróleo em euros a partir da primavera de 2003.
A

seguir o Irã queria também estabelecer a sua própria bolsa de petróleo, independente do IPE e do NYMEX. Ela devia abrir as portas a 20 de Março de 2006. Tendo em conta a fraqueza do dólar nesta época, um êxito desta bolsa conduziria ao desastre do dólar e portanto dos Estados Unidos. No princípio de 2006 as tensões cresceram seriamente. Finalmente, a abertura da bolsa foi retardada. Rapidamente, o presidente Putin abriu então uma bolsa na Rússia, o que fazia com que esta bolsa iraniana perdesse interesse.

Os Estados Unidos acusam o Irã de pretender fabricar bombas nucleares. Isto não é novo. O Irã e outros países árabes sentem-se efectivamente ameaçados pelo arsenal nuclear de Israel, que não é membro do Tratado de Não Proliferação. Em 1981 Israel havia bombardeado a central nuclear quase pronta de Osirak, no Iraque. Desde então, vários países árabes pensam em munir-se de armas nucleares para contrapor-se à ameaça israelense.
Pode parecer estranho que um país dispondo de petróleo queira energia nuclear. O Irã exporta petróleo bruto, mas importa produtos petrolíferos refinados. Estes são necessários para a iluminação, o aquecimento, o transporte e a indústria da sua população em crescimento. Para muitos iranianos, o preço real destes produtos seria demasiado elevado. É por isso que são vendidos barato, com perdas para o Tesouro iraniano. A passagem à eletricidade deve proporcionar energia a todo o país a um preço comportável. O Irã tem necessidade dos rendimentos destas exportações de petróleo a fim de financiar as importações dos muitos outros produtos de que o país tem necessidade.

As centrais iranianas parecem um alvo privilegiado para os seus adversários. Se elas fossem destruídas, o Irão deveria consumir seu petróleo ao invés de exportá-lo em euros. Ultimamente, o responsável da AIEA, El Baradei, advertiu estes adversários para não atacareem as centrais iranianas.

Hoje, tomando o Irã como pretexto e como teste, foi tramado um golpe duplo. Juntamente com os outros países dotados de armas nucleares, mais a Alemanha e o Japão, os Estados Unidos querem apossar-se do mercado mundial dos combustíveis para centrais nucleares. Com este plano, a procura de dólares seria assegurada por um longo período, mesmo para além do ninho do petróleo.

A economia do dólar
A economia do dólar não se limita às fronteiras dos Estados Unidos. Não há apenas as reservas de petróleo etiquetadas em dólares a dela fazer parte. Igualmente as empresas, bancos e investimentos pagos em dólares dela participam, pouco importa onde se encontrem. São como ilhotas da economia do dólar. Os benefícios e dividendos retornam aos seus proprietários. Aliás, o valor destes investimentos é influenciado pelo curso da troca do dólar. Os vendedores de petróleo, que vendem em dólares, são actores na economia do dólar e comportam-se geralmente como perfeitos representantes dos interesses dos Estados Unidos. Consideram do seu próprio interesse.

Euro: mesmas desvantagens que o dólar
Em princípio, o euro apresenta os mesmos riscos do dólar. Enquanto houver um motor permanente para uma procura de euros, como por exemplo vendas de petróleo em euros, a zona euro poderia fazer dívidas e deixá-las crescer infindavelmente.
Para evitar dívidas, a zona euro deveria guardar nos seus cofres uma quantidade equivalente em moedas estrangeiras no valor dos euros fora da Europa. Por que o faria? O truque da prestidigitação do crédito sem fim funciona sem problemas para os Estados Unidos já há mais de 30 anos!

Se os países produtores de petróleo venderem seus óleo em duas ou três divisas diferentes, como foi encarado, isto significa somente que os três países em causa poderão fazer o mesmo truque de prestidigitação que os Estados Unidos. A longo prazo isto multiplicaria os problemas por três. A única solução para isto seria que os países produtores de petróleo aceitassem todas as divisas existentes no mercado. Teerão já considerou aceitar mais do que uma única moeda. Passo a passo.

Células cancerígenas verdes
O fato de os Estados não deixarem senão crescer a sua "dívida externa" e de chegarem até a utilizar a força militar para prolongar esta exploração faz com que não se possa mais falar de uma dívida externa normal, tal como aquela que se conhece no comércio internacional entre os demais países do mundo. No que se refere aos Estados Unidos, pode-se falar de roubo. Também se pode falar até mesmo de burla ou de taxa imperial que os Estados Unidos impõem aos utilizadores estrangeiros do dólar. Mas há mais.
Cada nota de dólar é um reconhecimento de dívida dos Estados Unidos, uma promessa de que entregarão alguma coisa em troca. Pela quantidade enorme destes reconhecimentos de dívida postos em circulação, os Estados Unidos não estão mais em condições de reembolsar as suas dívidas desde há muito tempo. Estão em falência. A obrigação de pagar o gás e o petróleo em dólares mantém uma procura permanente. O curso do dólar é entretanto mantido de modo artificial, como através do armazenamento dos dólares nos bancos centrais da China, do Japão, de Formosa e de outros países. Como isto significa um empobrecimento da população destes países e como os Estados Unidos fazem crescer a sua dívida externa cada vez mais rápido, chegará um momento em que estes bancos centrais terão de parar de armazená-los. A questão portanto não é de que o dólar deverá cair, e sim de QUANDO cairá.
Como o mundo está enganado com a aparente boa saúde do curso de câmbio, muitos operadores do comércio mundial ainda aceitam estas notas e se aninham em todas as economias do mundo como células cancerosas. A questão é incontornável. Todas as economias infectadas serão arrastadas no dia em que a procura de dólares cair e o império dos Estados Unidos acabar.

Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. (Apocalipse 18 : 3)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

A reforma do conselho de segurança da onu

Reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas

Membros permanentes
O Conselho tem cinco membros permanentes:

República Popular da China
República Francesa
Federação Russa
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Estados Unidos da América

Membros eleitos
Dez outros elementos são eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas por mandatos de 2 anos que começam a 1 de Janeiro, em que cinco são substituídos cada ano. Os membros são escolhidos por grupos regionais e são confirmados pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Os grupos da África, das Américas, da Ásia e da Europa Ocidental escolhem dois membros cada; o grupo da Europa de Leste escolhe um membro. A última posição é alternadamente, cada dois anos, da Ásia ou da África. Actualmente é da Africa.

Presentemente (2007) os membros eleitos são:

(2007–2008) - África do Sul (África)
(2007–2008) - Bélgica (Europa Ocidental)
(2006–2007) - Eslováquia (Europa de Leste)
(2006–2007) - Gana (África)
(2007–2008) - Indonésia (Ásia)
(2007–2008) - Itália (Europa Ocidental)
(2007–2008) - Panamá (América)
(2006–2007) - Peru (América)
(2006–2007) - Qatar (Ásia)
(2006–2007) - República do Congo (África)

Reforma

Existem discussões sobre a reformulação do Conselho de Segurança, que apresenta um desequilíbrio em seus membros na nova ordem mundial. O desequilíbrio de forças se deve, principalmente, à ausência do Japão e da Alemanha (respectivamente, segunda e terceira maiores economias do planeta), nações que, por terem sido derrotadas na Segunda Guerra


Alemanha, Brasil, Japão e Índia formaram o G-4 e apresentaram uma proposta para expandir o Conselho para 25 membros, com mais cinco permanentes além dos atuais. Os novos membros permanentes seriam assim divididos:

Dois membros da Ásia.
Um membro da América Latina
Um membro da Europa de Leste Um membro da África

Conclusão : Com a reforma da ONU o conselho de segurança será formado por DEZ membros permanentes.

E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. (Apocalipse 17 : 12)

terça-feira, 15 de maio de 2007

A histeria do aquecimento global

Nenhuma resposta é mais previsível do que aquelas esganiçadas pelos que vendem o medo do efeito de estufa: dizem eles que qualquer um que questione as suas afirmações está na folha de pagamento das companhias de energia. Uma segunda réplica, igualmente previsível, contrasta o número sempre diminuto de agnósticos com as crescentes legiões de cientistas agora renascidos para a "verdade" de que o CO 2 antropogénico é responsável pela tendência para o aquecimento da Terra, a fusão das calotas polares, o alteamento dos mares, o aumento dos furacões, o declínio da fertilidade do pinguim e outros horrores demasiado numerosos para serem mencionados.

Realmente, as companhias de energia adaptaram-se há muito às fantasias em voga, recitando devidamente todo o catecismo acerca da neutralidade do carbono, descontraidamente e sem rir referem-se ao encantador endosso de Tom Friedman ao "carvão limpo", reposicionando-se a si próprias como pioneiras interessadíssimas na investigação de virtuosos combustíveis alternativos, a estabelecerem-se confortavelmente em novos lares, tais como o "Energy Biosciences Institute" da British Petroleum no Campus de Berkeley da Universidade da Califórnia, primeiro fruto de um acordo de US$ 500 milhões entre aquela companhia petrolífera e um campus cuja família fundadora, os Hearsts, afinal de contas fez a acumulação da sua fortuna no negócio mineiro.

De facto, quando se chega ao patrocínio corporativo de teorias insanas acerca da razão porque o mundo está a ficar mais quente, a conspiração de interesses mais bem documentada é entre os comerciantes do medo do aquecimento global e a indústria nuclear, agora largamente possuída por companhias de petróleo, cujas perspectivas vinte anos atrás pareciam negras, no meio de manchetes acerca das precipitações de Chernobyl, centrais a envelhecerem e depósitos de resíduos nucleares com fugas até à eternidade. Os que administram a fabricação do medo do efeito de estufa estão bem conscientes de que a única saída para a crise imaginária que têm estado a patrocinar é através de uma porta com a inscrição "energia nuclear", com uma porta de serviço lateral com a etiqueta "carvão limpo". James Lovelock, o Rasputin do Gaia, disse que "A energia nuclear tem uma importante contribuição a dar". (Àqueles que se sobressaltaram com as palavras "crise imaginária", remeto ao meu último artigo acerca deste tópico, onde enfatizo que ainda há zero evidência empírica de que a produção de CO 2 antropogénico esteja a dar qualquer contribuição mensurável à actual tendência para o aquecimento do mundo. Os comerciantes do medo do efeito de estufa confiam inteiramente em modelos computacionais não verificados, brutalmente super-simplificados, para apontar o dedo à contribuição pecaminosa da espécie humana).

O histérico mais bem conhecido do mundo, auto-promotor do tópico da responsabilidade física e moral do homem pelo aquecimento global, é Al Gore, um sócio da indústria nuclear e dos barões do carvão desde o primeiro dia em que entrou no Congresso encarregado do sagrado dever de proteger os interesses orçamentais e regulamentares do Tennessee Valley Authority e do Oakridge National Lab. As "task forces" da Casa Branca sobre alterações climáticas nos anos Clinton-Gore foram sempre bem despachadas por Gore e o seu conselheiro John Holdren com gente da indústria nuclear como John Papay da Bechtel.

Como cidadão de Washington desde os seus verdes anos, Gore sempre entendeu que a ameaça da inflação é a ferramenta mais segura para engordar orçamentos e incitar multidões de eleitores. Em meados da década de noventa ele posicionou-se como chefe da aliança estratégica e táctica formada em torno do "desafio das alterações climáticas", que agora avançava para ocupar o lugar do comunismo no teatro essencial a toda a vida política. Na verdade, foi no New Republic, um incansável agente publicitário da ameaça soviética em fins da década de 70, que Gore anunciou em 1989 que a guerra ao aquecimento global não poderia ser ganha sem uma renovação dos valores espirituais.

A infantaria nesta aliança tem sido os privilegiados modeladores climáticos e a sua Internacional, o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU, cuja perícia científica colectiva é reverentemente invocada por todos os devotos do catecismo dos fabricantes do medo do Efeito de Estufa. Fora o facto de que o cemitério de erros intelectuais está recheado com uma miríade de lápides de "esmagador consenso científico", o IPCC tem o exército habitual de funcionários e colectores de privilégios, e uns pequenos salpicos de cientistas reais com a qualificação primária de climatologistas ou físicos da atmosfera.

Identificar tanto os modeladores do clima financiados por governos como as suas tropas de choque, os membros do IPCC, com rigor e objectividade científica é tão irrealista quanto detectar tais atributos num craniologista financiado por Lombroso que estuda a cabeça de um assassino numa prisão do século XIX para criminosos insanos. Os dedos e compassos dos craniologistas foram programados pelos habituais incentivos de estipêndios, privilégios e ego profissional a fim de descobrir sulcos, protuberâncias e depressões na caveira daquele assassino, cada uma delas meticulosamente equacionada com uma ingovernável paixão, um défice étnico ou um desarranjo mental. A cabeça do indivíduo assassino tornou-se um modelo universal, o particular promovido a uma teoria inatacável.

Lombroso e os seus seguidores pelo menos mediam cabeças. Mas tudo o que Al Gore alguma vez precisou para promover a sua inatacável teoria do aquecimento global feito pelo homem foi de um dia quente ou alguma chuva forte. Viesse um Verão chuvoso (1995), um El Niño perfeitamente rotineiro (1997) ou um incêndio florestal na Florida (1998) e lá estava Gore para a foto oportunidade, com o dedo levantado a advertir da pioria do aquecimento por vir. O ano de 1997 também encontrou Gore no Parque Nacional de Glaciares, a apontar para o glaciar Grinnell e a dizer com gravidade à imprensa que ele estava a fundir, o que na verdade tem estado a acontecer desde o fim da Pequena Idade do Gelo, de 1450-1850 . Os glaciares das latitudes médias expandem-se, assim como se contraíram no Período do Aquecimento Medieval, mais quente do que hoje e portanto tão vexatório para alarmistas do clima como Michael Mann (agora um burocrata reinante do clima no IPCC) que eles o extirparam dos seus gráficos de temperaturas históricas, tal como um editor no tempo de Stalin recortou uma foto da equipa de antigos bolcheviques para livrar-se de indesejáveis que haviam sido anatematizados.

A teoria de um aquecimento global produzido pelo homem é alimentada por previsões pseudo quantitativas de carreiristas do clima a extraírem [dados] primariamente do grande mega-computador Modelos de Circulação Geral (MCG), os quais incluem o National Center for Atmospheric Research (NCAR), o Goddard Institute for Space Studies da NASA, o Geophysical Fluid Dynamics Lab do Departamento do Comércio, um MCG privado que costumava estar no estado de Oregon antes de a Universidade de Illinois atrair a equipe para outro lugar. Há um outro em Livermore e um na Inglaterra, em Hadley.

Estas burocracias da programação do modelo computacional manobram muitos milhares de milhões de dólares e pretendem a sua auto-preservação e reforços orçamentais tal como as burocracias nucleares cognatas de Oakridge e Los Álamos.

É tão improvável que desenvolvam modelos refutando a hipótese do aquecimento global induzido por humanos quanto o IPCC de dizer que o tempo possivelmente está a ficar um pouco mais quente mas que não há grande motivo para alarme e na verdade até alguma razão para regozijo, uma vez que este aquecimento (cujas causas naturais discuti naquele artigo recente) dão-nos uma estação de plantio mais longa e CO2 acrescido, um poderoso fertilizante de plantas. Bem vindo ao amadurecimento global.

Remontando ao princípio da década de 1970, em agências tais como a Conferência sobre Comércio e Desenvolvimento (Conference on Trade and Development, UNCTAD) a ONU alimentou alguns planos bastante radicais para uma nova ordem económica internacional, os quais estabeleciam termos de comércio mais favoráveis para os países mais pobres. No fim da década dos 70 tais esperanças estavam a esvanecer-se sob a maré neoliberal e a era Reagan-Clinton pôs-lhe fim. No fim da década de 1980 os altos escalões da ONU perceberam claramente que o "desafio" das alterações climáticas poderia ser o cavalo de batalha para reconstruir a cada vez mais esfarrapada autoridade moral da organização, e para reclamar um papel além daquele de ser um óbvio garoto de recados americano. Em 1988, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, criado originalmente em 1972, foi unido num não sagrado matrimónio burocrático à Organização Metereológica Mundial da ONU, dando-nos o IPCC.

O ciclo de previsões alarmistas agora está bem estabelecido. Não muito antes de algum novo debate da ONU sobre "O que fazer acerca do clima", algum conhecido vendedor de medo como James Hansen ou Michael Mann fará uma trémula declaração acerca da aceleração do tempo e das dimensões da crise do aquecimento.

A choradeira é então retomada pelo IPCC (e na década de 1990 pelo par Clinton/Gore - Casa Branca), com os comunicados de imprensa postos em manchete pelo New York Times, exactamente com a mesma falta intencional de avaliação crítica com que aquele jornal reciclou as mentiras do governo acerca das armas de destruição maciça de Saddam. Meses e anos mais tarde virão as qualificações e retractações, muito depois de novos contratos e privilégios terem sido concedidos, e novas legiões contratadas para os impérios sempre em expansão dos fabricantes do medo. (O Pentágono pelo menos entendeu a situação, e instruído por um brilhante almirante que conduz o estudo do Center for Naval Analysis, está a construir o fundamento intelectual para enormes novos aumentos orçamentais com base em hipotéticas conexões entre aquecimento global e terrorismo explosivo devido à fome).

Quando a realidade medida não coopera com as apavorantes previsões do modelo, são cozinhados novos "factores" compensadores, tais como os – populares por breve tempo – dos aerossóis da década de 1990, recrutados para arrefecer o calor obviamente excessivo previsto pelos modelos. Ou os existentes dados inconvenientes são despachados como aconteceu com as amostras dos cilindros de gelo que deixaram de confirmar as necessidades dos modeladores de temperaturas recorde hoje a serem opostas às de meio milhão de anos atrás. Como observou Richard Kerr, o homem do aquecimento global na revista Science, "Os modeladores climáticos têm estado a trapacear por tanto tempo que isto se torna quase respeitável".

A consequência? Tal como a espiral de gastos com armas fomentadas pelos mercadores do medo da Guerra Fria, vastas quantias de dinheiro serão gastas inutilmente em programas que não funcionam contra um inimigo que não existe. Enquanto isso, perigos reais e ambientais sanáveis são tratados superficialmente ou ignorados. A histeria governa estes dias, afogando necessidades urgentes de limpeza no nosso quintal enquanto aplaina o caminho para a indústria nuclear colher as suas recompensas globais.

Alexander Cockburn
http://www.counterpunch.org/cockburn05122007.html

domingo, 13 de maio de 2007

O totalitarismo planetário

O totalitarismo planetário

Após ter feito explodir sucessivamente tudo o que era cristão, primeiro a Igreja no século XVI, depois as monarquias católicas a partir de 1789, depois os impérios cristãos em 1918 e por fim as sociedades cristãs. a Revolução universal prepara-se para reunificar o mundo em torno de um novo paganismo que, como os paganismos antigos, constituirá uma camuflagem da religião do demônio (6). Os povos se rejubilarão de ter atingido a idade de ouro da humanidade enfim unificada, ao passo que terão de fato caído sob o poder daquele que é "mentiroso e homicida desde o princípio".

"A revolução ecológica em curso efetua a síntese entre o liberalismo, o comunismo e o ‘humanismo’ maçônico que se arraiga nos mistérios antigos e no culto da natureza. Ela permite lançar um olhar novo sob os dois fenômenos políticos maiores deste fim de século: a desaparição do comunismo e a emergência da Nova Ordem Mundial. Ela define-se como a convergência das forças revolucionárias anticristãs, que sobem ao assalto do último baluarte legado pela cristandade: a concepção inconsciente de Deus, do homem e do mundo que define o nosso quadro intelectual. Mais ainda que a revolução copernicana, essa mudança de paradigma (7) teria conseqüências infinitas. A antropologia cristã contrarrestava as tendências totalitárias de todo Estado, as quais, por definição, a perspectiva holística (8) enaltece. O totalitarismo será então declinado em todas as suas dimensões: primeiro a dimensão religiosa, depois as dimensões políticas e sociais. A destruição da antropologia cristã acrescentará ainda um obstáculo maior à busca da verdadeira fé: a perspectiva cristã se tornará estranha às gerações futuras. A destruição do comunismo e a aparição da Nova Ordem Mundial marcam portanto a emergência de um totalitarismo planetário inédito que muito deverá, no entanto, às concepções pagãs. É um episódio maior da guerra de religião que o paganismo move contra o cristianismo desde sua aparição" (9).

Esse totalitarismo planetário está programado para se estabelecer em nome do bem-estar da humanidade, sem provocar reação séria, pois quem desejaria lutar contra o bem? Ouçamos Gorbachov: "É minha convicção que a raça humana entrou num estágio em que todos somos dependentes uns dos outros. Nenhum país, nenhuma nação deveria ser considerada isoladamente das outras, ainda menos oposta às outras. Eis o que o nosso vocabulário comunista denomina internacionalismo, e isto significa nosso voto de promover os valores humanos universais" (10). Ora, como observa mui justamente Bernardin, "o interesse da humanidade substitui a ditadura do proletariado, mas o indivíduo continua sempre esmagado ou negado" (11).

A síntese dialética
Solve et coagula, dizem os iniciados para resumir sua estratégia: eles começam por destruir tudo o que lhes constitui obstáculo, em seguida passam a uma fase construtiva, não para restaurar o que abateram (mesmo se as aparências levam a crer nisso), mas para construir algo de radicalmente diferente. É esse movimento que Hegel sistematizou sob o nome de dialética: a tese é o que os iniciados querem destruir, a antítese são os meios utilizados para esse fim e a síntese é a nova construção estabelecida sobre as ruínas da antiga — construção que aliás é sempre provisória, pois o movimento da dialética não pode parar jamais. Com efeito, a Revolução é incapaz de atingir um estado de equilíbrio durável, de tanto que viola a natureza humana: seu triunfo quase absoluto, que chegará no fim dos tempos, será muito breve.
Bernardin dá-nos uma boa análise da atual síntese dialética destinada a alcançar uma falsa paz universal que não será senão uma ditadura assustadora: "A sociedade ainda cristã, tal como existia antes dos movimentos revolucionários, se organizava em torno de um princípio transcendente que lhe dava sua unidade tanto ‘nacional’ quanto ‘internacional’, se remontarmos à época em que toda a cristandade reconhecia a autoridade suprema do Papa. A luta das classes, aí, não era senão, no máximo, um elemento secundário. Vieram em seguida os movimentos revolucionários, culminando com o comunismo que exacerbou o antagonismo de classes no interior das nações e dividiu o mundo em dois blocos inimigos. Ele forneceu a antítese, uma sociedade atéia e fragmentada na qual, em vez de procurar melhorar verdadeiramente a condição operária, se eliminou a burguesia ou pelo menos se alimentou o ódio em relação a ela. A síntese desses dois momentos é a perestroika (e o mundialismo) que, renunciando a à luta de classes para tender na direção de um ‘Estado de todo o povo’, quer recriar uma sociedade unificada, interiormente e exteriormente, tanto no nível nacional quanto na escala internacional. Mas, a meio caminho, no curso desse processo dialético, perderam-se a cristandade e Deus... Temos aqui um exemplo típico daquilo que se deve chamar, malgrado todos os legítimos argumentos teológicos opostos, a dialética do bem e do mal. Uma situação má, no caso a divisão das sociedades e do planeta, é provocada pelos revolucionários (antítese). As tensões nacionais e internacionais que ela engendra clamam por um retorno ao bem, à unidade social e ao apaziguamento dos conflitos internacionais. Mas a síntese proposta sob o disfarce de retorno à normalidade, e que busca efetivamente voltar à unidade social, não é de maneira alguma semelhante à situação inicial: o mundialismo e o ‘Estado de todo o povo’ não são senão a forma mais completa e acabada do totalitarismo integral. Trocou-se a unidade social pelo totalitarismo, a unidade pela totalidade" (12).
Esse totalitarismo tem por objetivo despojar o homem de sua dignidade de criatura de Deus e torná-lo pura e simplesmente um animal:
"Desembaraçadas dos últimos resíduos de cristianismo as mentalidades, será então possível voltar ao culto da Terra — sob uma forma modernizada, naturalmente. A ecologia se tornará o princípio organizador da futura civilização, sobre o qual se edificará a espiritualidade global, pura negação da graça e do sobrenatural cristão, retorno ao eterno naturalismo, ao paganismo. Pois, uma vez efetuada essa mudança de paradigma, uma vez decaído o homem de sua dignidade de ente criado e desejado pelo próprio Deus, o indivíduo necessariamente desaparece por trás da coletividade, cujo assentamento ecológico é o que mais importa conservar: a Terra, então elevada ao nível de Deusa-mãe. As conseqüências desse rebaixamento então se desdobram, inelutáveis: totalitarismo, eutanásia, eugenismo, aborto, etc. A oposição dos ecologistas não poderá impedir que o homem, rebaixado ao nível dos animais, sofra também ele manipulações genéticas e clonagem" (13).
Dada a importância da obra, voltaremos a falar de L’Empire écologique, mas desde já podemos dizer aos leitores que, se tiverem de comprar não mais de um livro em 1999, será preciso absolutamente que seja esse. A obra de Bernardin, pela sua amplitude, ultrapassa em medida bem vasta os assuntos que citamos; seu conjunto constitui uma admirável demonstração, magistralmente sustentada, do objetivo que o autor se propôs: "descrever a etapa atual da Revolução, que deve desembocar na edificação do Império ecológico, da Cidade terrestre; e mostrar como esta, querendo se elevar até o céu, busca realizar neste mundo a Cidade celeste" (14). Nós, cristãos, bem sabemos que é impossível restabelecer o paraíso terrestre, mas que, em contrapartida, o inferno terrestre é sempre, e a qualquer momento, perfeitamente realizável. Que Deus, em Sua misericórdia, se digne de nos poupar essa provação, ou pelo menos de encurtá-la o mais possível!

Ch. Lagra

sábado, 12 de maio de 2007

Plano seis etapas para a mudança comportamento

Etapa 1. Alguma prática tão ofensiva que nem deveria ser discutida em público é defendida por um especialista RESPEITADO em um fórum RESPEITÁVEL.
Etapa 2. A princípio, o público fica chocado, depois indignado.
Etapa 3. No entanto, o SIMLES FATO que tal coisa tenha sido debatida publicamente torna-se o ASSUNTO do debate.
Etapa 4. No processo, a repetição prolongada do assunto chocante em discussão gradualmente vai anulando seu efeito.
Etapa 5. As pessoas não ficam mais chocadas com o assunto.
Etapa 6. Não mais indignadas, as pessoas começam a debater posições
para moderar o extremo, ou aceitam a premissa, procurando, os modos de ATINGI-LA.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

A loucura do dólar

Mike Whitney

"De todas as manigâncias da espécie humana destinadas a trapacear as classes trabalhadoras, nada tem sido mais eficaz do que iludi-las com dinheiro de papel". – Daniel Webste

Seremos realmente tão estúpidos?
O que é que as pessoas não entendem acerca do défice comercial? Isto não é ciência de ponta. O Défice de Transacções Correntes é superior a US$ 800 mil milhões por ano. Isto significa que estamos a gastar mais do que estamos a fabricar e a canibalizar o dólar neste processo. Actualmente, precisamos de mais de US$ 2 mil milhões por dia de investimento estrangeiro só para impedir as rodas saiam da carroça.
Toda a gente concorda em que os actuais desequilíbrios comerciais são insustentáveis e provavelmente irão disparar grandes rupturas económicas que nos empurrarão para uma recessão global. Ainda assim, Washington e o Fed resistem teimosamente a qualquer mudança de política que possa reduzir o sobre-consumo ou reverter as tendências actuais.
Isto é loucura.
A classe dos investidores ama o grandes défice porque eles proporcionam crédito barato para as pródigas isenções fiscais de Bush e a guerra. A reciclagem de dólares em Títulos do Tesouro americano e em obrigações (securities) baseadas no dólar é um caminho perfeito para cobrir despesas governamentais e impelir o mercado de acções com dinheiro estrangeiro. É uma situação sempre vencedora para as elites políticas e a Wall Street. Para o resto de nós é uma perda total.
O défice comercial impõe pressão baixista sobre o dólar e actua como um imposto encoberto. De facto, é isto o que ele é — um imposto! Todos os dias cresce o défice, mais dinheiro é roubado das pensões de reforma e das poupanças de toda a vida dos americanos da classe trabalhadora. Trata-se de uma bomba de inflação obscurecida pela retórica suave dos "mercados livre" e da desregulação.
Considere isto: Em 2002 o euro estava a US$ 0,87 por dólar. Na sexta-feira passada (06/Abril/2007) fechou a US$ 1,34 — algo melhor do que o ganho de 50% do euro em apenas quatro anos. Isto também é verdade para o ouro. Em Abril de 2000 o ouro era vendido a US$ 279 por onça. Na sexta-feira passada, no encerramento do mercado disparou para US$ 679,50 — mais do que o dobro do preço.
O ouro não está a subir, ele é simplesmente uma fita métrica do valor evanescente do dólar. A realidade é que o dólar está a ser armazenado com grande êxito, e o principal culpado é o aprofundamento do défice comercial.

A demolição do dólar não é acidental. Ela é parte de um plano para comutar riqueza de uma classe para outra e concentrar poder político nas mãos de uma elite dominante permanente. Não há nada de particularmente novo acerca disto e Bush & Greenspan nada esconderam o que estavam a fazer. A expansão maciça do governo federal, as isenções fiscais sem fundos, as baixas taxas de juro e os aumentos agudos na oferta monetária foram todas medidas executadas à plena vista do povo americano. Nada foi escondido. Nem a administração nem o Fed parecem importar-se em que nós saibamos ou não aquilo que estamos a ser ludibriados — é apenas o nosso duro destino. Com o que eles se importam é com os US$ 3 milhões de milhões (trillions) de riqueza que foram transferidos de escravos assalariados e pensionistas para plutocratas salivantes como Greenspan e seu amigo Bush.

Estas políticas tiveram um efeito devastador sobre o dólar, o qual tem estado a afundar desde que Bush tomou posse em 2000. Agora que as compras estrangeiras da dívida americana estão a acabar, o papel moeda verdade pode mergulhar para profundidades ainda maiores. Não há realmente qualquer meio de saber quão fundo o dólar cairá.
Isto colocá-nos diante de encruzilhadas. Estamos tão absolutamente dependentes da "caridade de estranhos" (investimento estrangeiro) que um piscar de 9% no mercado de acções chinês (ou mesmo uma subida de 0,25 pontos no yen) remete Wall Street para uma espiral baixista. Quando o mercado habitacional continua desatado, o mercado de acções (que está carregado com dívida hipotecárias colaterizadas) naturalmente cai e o investimento em Títulos do Tesouro e obrigações americanas secará. Será o dia do juízo final para a nota verde o momento em que os bancos centrais de todo o planeta tentarão descarregar as suas pilhas de dólares em troca de ouro ou divisas estrangeiras.
E
Este dia parece estar a aproximar-se rapidamente quando as três economias motoras estão super aquecidas e precisam elevar taxas de juro para conter a inflação. Isto tornará todos os seus títulos e divisas mas atraentes para o investimento estrangeiro, divergindo muito do crédito necessário dos mercados americanos.
Pode simplesmente Imaginar o efeito sobre o já trôpego mercado habitacional se as taxas de juro fossem subitamente escaladas para cima a fim de manter o fluxo de capital estrangeiro?
O Banco Central Europeu (BCE), o Japão e a China estão a cooperar num esforço para "gradualmente" deflacionar o dólar enquanto minimizam os seus efeitos sobre a economia mundial. De facto, a China esperou mesmo que os mercados encerrassem na Sexta-feira Santa para anunciar outro aumento na taxa de juro. Evidentemente, os chineses estão a tentar evitar uma repetição na Wall Street do banho de sangue de 400 pontos de 4 de Fevereiro último.
O Japão também tenta manter uma tampa sobre as taxas de juro (e permitir que o défice comercial continue) apesar de a propriedade comercial em Tóquio estar "ao rubro" e passível de atear um ruinoso ciclo de especulação.
Mas por quanto tempo estas economias em ascensão podem evitar os aumentos de taxas de juro que são necessários para domar a inflação nos seus próprios países? O problema, naturalmente, está em que ao combater a inflação internamente elas dispararão a inflação nos EUA. Por outras palavras, ao fortalecer suas próprias divisas elas enfraquecem o dólar — é inevitável.
É obrigatório cortar gastos de consumo nos EUA, o que repercutirá através de toda a economia global.
Os problemas apresentados pela queda do dólar não podem ser resolvidos pela micro-administração ou com pregações morais. Na verdade, não há mais possibilidade de uma "aterragem suave" ("soft landing") para o dólar, nem tão pouco para o super-inchado mercado imobiliário. A bolha económica de Greenspan está destinada ao desastre e não há grande coisa que alguém possa fazer para diminuir o dano. Quando os preços das habitações caírem e os proprietários não forem mais capazes de cumprir seus compromissos, os gastos dos consumidores amortecerão, a economia encolherá e o Fed será forçado a baixas as taxas de juro.
Infelizmente, quando chegar este ponto o rebaixamento das taxas já não será suficiente. As taxas de juro precisam pelo menos seis meses para terem influência e, nessa altura, o forte rufar dos tambores, com os arrestos e os preços cadentes do imobiliário, terão arruinado o público de toda uma "classe de activos" durante anos. Muitos verão as poupanças das suas vidas gotejarem para longe, mês a mês, enquanto os preços continuam a mergulhar e a sua situação líquida (equity) a esvanecer-se no éter. Estas são as vítimas reais da fraude de Greenspan com as baixas taxas de juro.
O Federal Reserve está plenamente consciente do dano que infligiu com o seu mau trabalho nas taxas de juro. Numa declaração de 2006 o Fed reconheceu mesmo que sabia que milhões de milhões (trillions) de dólares em especulação estavam a ser canalizados para o mercado imobiliário.
"Tal como os preços de outros activos, os preços das casas são influenciados pelas taxas de juro, e em alguns países o mercado habitacional é um canal chave da política de transmissão monetária".
"Transmissão monetária" realmente?!? Triliões de dólares em hipotecas foram emitidos para pessoas que não têm possibilidade de pagá-las. Foi uma fraude desavergonhada. Ainda assim, a política persistiu numa tentativa desesperada de impedir a economia americana de entrar em colapso numa recessão. O resultado desta política enganosa foi "a maior bolha de situação líquida da história", a qual agora ameaça a solvência económica da América.
O escritor Benjamin Wallace comentou as actividades do Fed num artigo na Atlantic Monthly: "Lá vai a vizinhança: por que os preços das casas estão prestes a mergulhar" — e a levar a recuperação consigo.
"Vamos assumir por um momento que bastantes pessoas cometam tolices, e o boom do refinanciamento estenda-se por mais um ano. E daí? O problema real chega. Porque se pensa que Greenspan é cauteloso acerca do refinanciamento, a verdade é que ele está realmente a evitar falar daquilo que está no âmago de uma enorme bolha imobiliária, numa escala jamais vista desde a Depressão. Pior, o inflacionado mercado habitacional agora está numa posição historicamente única, como motor do resto da economia. Dentro de um ano ou dois é provável que aquela bolha estoure, e quando isso acontecer ela pode muito bem deitar abaixo a economia americana".
Ou isto de Robert Shiller em seu Irrational Exuberance :
"As pessoas em grande parte do mundo ainda estão super-confiantes em que o mercado de acções, e em muitos lugares o mercado imobiliário, comportar-se-ão muito bem, e esta super-confiança pode conduzir à instabilidade. Novos ascensões significativas nestes mercados poderiam, finalmente, conduzir a declínios ainda mais significativos. As más consequências poderiam ser que os declínios resultassem num aumento substancial das taxas de bancarrotas pessoais, as quais conduziriam também a uma cadeia secundária de bancarrotas de instituições financeiras. Uma outra consequência a longo prazo poderia ser um declínio na confiança do consumir e dos negócios, e ainda outra uma possível recessão à escala mundial".
Se não for tratado adequadamente, o colapso habitacional poderia resultar em outra Grande Depressão. A América já não tem a capacidade (manufactureira) para abrir o seu caminho para fora de uma recessão profunda. Enquanto o Fed estava a despejar US$ 11 milhões de milhões no mercado imobiliário através de empréstimos com baixas taxas de juro, o sector manufactureiro americano estava a ser descartado pela China e pela Índia em nome da globalização. Sem investimento de capital e produção fabril acrescida, a recuperação económica será difícil se não impossível. A chamada "recuperação" (rebound) da recessão de 2001 foi devida a taxas de juro artificialmente baixas e ao créditos fácil que inflacionou o mercado habitacional. Isto nada tem a ver com aumentos na produtividade, exportações, ou liquidação de dívidas antigas. Por outras palavras, a "recuperação" não foi criação de riqueza real mas simplesmente expansão do crédito. Há um vasto abismo entre "produtividade" e "consumo", embora pareça que Greenspan nunca apreendeu a diferença.
Um centavo emprestado não é o mesmo que um centavo ganho, embora ambos possam causar um ligeiro sobressalto no PIB. A atitude de Greenspan foi correctamente resumida por Addison Wiggin em The Daily Reckoning, que disse: "Medir o PIB através do consumo alimentado por dívidas é realmente apenas medir a taxa pela qual a América está destinada à falência".
Bingo.
A maior exportação da América é a sua divisa fiduciária, a qual os estrangeiros estão cada vez mais hesitantes em aceitar.
Será que se pode culpá-los?
Eles começaram a compreender que não temos qualquer meio de repagá-los e que "a boa fé e o crédito" dos Estados Unidos é tão confiável quanto o plano de pensões 401-K administrado por Ken Lay. [1]
A fragilidade da economia americana ficará mais aparente à medida que a bolha imobiliária de Greenspan continuar a perder ar e os gastos dos consumidores continuarem baixos. Como notámos anteriormente, as retiradas sobre a situação líquida de habitações estão a secar o que tornará mais lento e desencorajará o investimento estrangeiro. O colapso (meltdown) nos empréstimos subprime [2] atraiu mais atenção para as manobras dos bancos e prestamistas de hipotecas e muitas pessoas estão a ter um entendimento mais claro do papel do Federal Reserve na criação desta bolha monstruosa numa economia fracassada.
Os 10% ou 20% de aumentos anuais no valor das propriedades são sem precedentes. Eles são "bolha pura" e nada têm a ver com aumentos em salários, procura, produtividade, investimento de capital ou PIB. Foi tudo "espuma" gerada pelo maior Mestre da Espuma do mundo, Alan Greenspan.
Como observa Addison Wiggin, "Há apenas uma fonte real de riqueza: um ambiente saudável e competitivo que envolva a permuta de bens a par do controle sobre os gastos deficitários".
As elites no Federal Reserve e na administração Bush pilotaram-nos para longe desta rota "testada e verdadeira" e colocaram-nos no caminho da dívida e da catástrofe. Não será fácil restaurar nossa base manufactureira e competir outra vez no mercado aberto, mas isto deve ser feito. Economias fortes exigem que o seu povo produza coisas que outros povos querem. Isto é um truísmo fundamental que foi perdido nos fumos e espelhos das peripécias de Greenspan no Fed.
Lamentavelmente, provavelmente enfrentaremos maus tempos económicos por décadas na qual o dólar enfraquecerá, as acções cairão, o PIB encolherá e os padrões de vida tradicionais declinarão.
As linhas de tendência no mercado imobiliário provavelmente serão o inverso daquelas que têm sido nos últimos 10 anos. Isto afectará dramaticamente os gastos do consumidor (70% do PIB) e imporá uma pressão adicional sobre o dólar.
O dólar já está em grande perturbação — a única coisa que o mantém a flutuar é a compra estrangeira da dívida americana por credores que não querem ser deixados na posse de milhões de milhões em papel sem valor (a dívida americana é o maior activo único do Japão!). Estes "influxos líquidos" criaram uma falsa procura pelo dólar, a qual inevitavelmente dissipar-se-á quando os bancos centrais continuarem a diversificar [as suas reservas].
Na semana passada o FMI emitiu uma advertência de que haveria um declínio "substancial" no dólar a fim de trazer o défice comercial a níveis sustentáveis. Esta, naturalmente, é a intenção do Fed e da Equipe Bush: reduzir a carga da dívida deflacionando a divisa. É uma ideia louca. Ninguém destrói o poder de compra da sua divisa para liquidar suas dívidas. Isto apenas ilustra a precipitação das pessoas responsáveis.
Em 20 de Março de 2007 também o governador do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan, anunciou que "a China não acumulará mais reservas estrangeiras e cortará uma pequena quantidade das reservas actuais para a formulação de uma nova agência de divisas". A declaração de Zhou é uma martelada no dólar. Os EUA precisam aproximadamente US$ 70 mil milhões por mês de investimento estrangeiro para cobrir o seu défice comercial corrente. A China é um dos maiores compradores da dívida americana. Se a China diversificar, então o dólar cairá e as réplicas do terramoto propagar-se-ão através dos mercados de todo o mundo.
Os chineses são muito cuidadosos na forma de exprimir suas declarações económicas. É por isso que deveríamos considerar seriamente os comentários de Zhou. Três semanas atrás ele emitiu uma declaração igualmente agourenta ao dizer: "a China diversificará em outras reservas estrangeira o seu milhão de milhão (US$1 trillion) de dólares, a maior do mundo, em diferentes divisas e instrumentos de investimento, incluindo mercados emergentes" (Reuters).
Isto deveria ter sido uma bandeira vermelha para correctores de divisas, mas os media enterraram a estória e os mercados obedientemente encolheram os ombros. A verdade é que o nosso relacionamento com os chineses está a mudar muito rapidamente e os dias de crédito barato e de um dólar de "alto voo" estão a chegar ao fim.
Setenta por cento das reservas de divisas da China são em dólares americanos.
O efeito da "diversificação" será devastador para a economia americana. Ela aumenta a probabilidade da hiper-inflação no mesmo momento em que o mercado imobiliário está no mais profundo declínio dos últimos 80 anos. Quando a crise da divisa surge em simultâneo com crises económicas, os problemas são muito mais difíceis de resolver.
O dia do juízo final para a nota verde
É impossível prever totalmente os efeitos da queda do dólar. O dólar é uma divisa diferente de qualquer outra e é a pedra angular do poder político, económico e militar da América. Como divisa de reserva aceite internacionalmente, permite à Federal Reserve controlar o sistema económico global através da criação de crédito a partir "do ar" e utilizar certificados monetários na compra de valiosos bens manufacturados e recursos. Isto um corpo de não eleito de banqueiros privados na responsabilidade de estabelecer taxas de juros que afectam directamente todo o mundo.
O Iraque provou que os militares americanos não podem mais impor a hegemonia do dólar através da força das armas. Novas alianças estão a formar-se que reperfilarão a paisagem geopolítica e assinalarão a emergência de um mundo multi-polar. O declínio modelo da super-potência pode ser atribuído directamente à denominação em divisas estrangeiras de recursos vitais e mercadorias. A América está simplesmente a perder o seu domínio sobre as fontes de energia sobre as quais dependem todas as economias industriais. O Iraque é o ponto extremo para a dominância global da América.
Quando bancos centrais estrangeiros abandonarem a nota verde o actual sistema desmanchar-se-á e o modelo "unitário de ordem mundial terminará abruptamente.
Isto pode ser uma experiência penosa para os americanos, que indubitavelmente experimentarão uma queda aguda nos padrões de vida actuais. Mas isto também proporciona uma oportunidade para dispensar o Federal Reserve e devolver o controle da divisa do país aos legítimos representantes do povo no Congresso dos EUA. [3]
Este é primeiro passo para a remoção da cabala de correctores em ambos os partidos políticos que representam unicamente estreitas ambições de interesses privados.
A Guerra ao Terror é um truque de relações públicas destinado a disfarçar a utilização de operações militares e encobertas para assegurar recursos minguantes e manter a supremacia do dólar. É fútil tentar controlar a ascensão da China, Índia, Rússia e outros países do mundo em desenvolvimento e ao mesmo tempo preservar a autoridade das elites brancas ocidentais.
O fortalecimento do euro anuncia competição crescente para o dólar e uma decadência constante da influência da América por todo o mundo. Isto deveria ser encarado como um desenvolvimento positivo. Maior paridade entre divisas sugere maior equilíbrio entre os estados – portanto, mais democracia. Mais uma vez, o modelo da super-potência apenas aumentou o terrorismo, o militarismo, a violação dos direitos humanos e a guerra. Por qualquer padrão objectivo, Washington tem sido um fraco gerente da segurança global.
A queda do dólar também sugere uma crescente reviravolta política interna provocada pelas dificuldades económicas. Deveríamos saudar isto. A América precisa refazer-se a si própria para retomar seus princípios originais de liberdade pessoal, liberdades civis e justiça social — rejeitar a demagogia e o belicismo do regime Bush a fim de restabelecer nossa crença no habeas corpus, na presunção de inocência e na regra da lei. O mais importante é que precisamos recuperar nossa honra.
Grandes alterações estão a aproximar-se em relação ao dólar, é apenas uma questão de saber se nos atolaremos em recriminações pessimismo ou iremos utilizá-las a fim de criar uma nova visão da América e restaurar os princípios do governo republicano. É o que se nos depara.

Venezuela Abandona FMI

Venezuela formalizará su salida del FMI y Banco Mundial
ABN 30/04/2007


Caracas, 30 Abr. ABN.- El presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez Frías, anunció que el país formalizará su salida del Fondo Monetario Internacional (FMI) y del Banco Mundial (BM) e incluso manifestó su deseo de firmar la cuenta esta misma noche para materializar la decisión.

Durante el acto con motivo del Día Internacional del Trabajador y Trabajadora, realizado en el Teatro Teresa Carreño, el líder venezolano afirmó que a Venezuela y al pueblo venezolano «no nos hace falta ninguna de estas instancias. No nos hace falta tener un gobernador allá o a un representante. Vamos a salirnos ya».

Chávez aseguró que Venezuela ni siquiera quiere estar en el FMI y en el BM, a la vez que pidió a los organismos referidos devolver el dinero que le deben al país.

Dijo al ministro del Poder Popular para las Finanzas, Rodrigo Cabezas, y al titular de Planificación, Jorge Giordani, que «es mejor que antes que nos vayan a espalillar, salgamos, porque el FMI no tiene ni para pagar los sueldos».

Estos señalamientos los formuló luego de referir, en alusión al acto de este lunes, que en varios años los salarios mínimos estuvieron congelados, incluso en un escenario en donde la inflación alcanzó el 100%, como resultado de los mecanismos explotadores del capitalismo salvaje y el mandato del Fondo Monetario Internacional.

Recordó que a «Venezuela venían. Aquí no había gobierno ¿Cuánta gente no se murió esperando que se le reconocieran sus míseras pensiones? Eso si era una dictadura».

Por otra parte, expresó que si Venezuela llegase a ser condenada por la Organización de Estados Americanos o en cualquier otro ente internacional por un caso como el de la decisión soberana del Gobierno venezolano de no renovar la licencia a un canal de televisión que estuvo por años en manos de la oligarquía, «nos retiraríamos de la OEA», porque no tendría sentido seguir perteneciendo al mismo.

«Esa OEA tiene una comisión llamada Comisión Interamericana de Derechos Humanos, la cual nunca se pronunció durante el golpe de Estado en Venezuela en el 2002, y con respecto a los atropellos contra el pueblo de Venezuela y contra el caso de (Luis) Posada Carriles, ahora dice que nos demanda por supuesta violación de la libertad de expresión», agregó.

«Muchas veces estos organismos terminan siendo el departamento o el ministerio de las colonias. Venezuela no es ni será más nunca colonia de Estados Unidos ni de nadie», dijo tajante.