sábado, 28 de abril de 2007

O que é comunismo ?

A Dialética: Fomentando a Revolução
O conceito de dialética existe há muito tempo. É simplesmente o conceito das posições opostas: A tese (posição) versus antítese (posição oposta). Na lógica tradicional, se a minha tese é verdadeira, então todas as outras posições são, por definição, falsas. Por exemplo, se minha tese é que 2+2=4, então todas as outras respostas (antíteses) são falsas. George W. F. Hegel, filósofo alemão do século XIX, virou esse conceito de cabeça para baixo ao igualar a tese com a antítese. Todas coisas se tornam relativas. Não existe verdade absoluta a ser encontrada em algum lugar. Em vez disso, a "verdade" é encontrada na síntese, uma contemporização entre a tese e a antítese. Esta é a essência do processo do consenso.
Isto é diametralmente o oposto da cosmovisão judaico-cristã predominante no mundo ocidental por quase dois mil anos, que assegura que Deus existe, que Ele existe exteriormente à criação material e que o homem tem uma obrigação moral para com Ele e com Suas leis. Como Deus era visto como transcendente, a verdade era considerada absoluta e transcendente, fora da nossa capacidade de manipulá-la. Isso tudo mudou com Hegel, e o homem moderno nasceu. O homem agora podia desafiar qualquer autoridade e posição, até mesmo Deus. Como não existe essa tal verdade absoluta, "minha verdade" é tão boa quanto a "sua verdade", então não me diga o que pensar nem como me comportar. Como Nietzsche, o filósofo do "Deus está morto" mais tarde diria, "Não há absolutamente nenhum absoluto." Agora, 2+2 pode ser igual a 5, ou 17, ou o que você achar que está certo. (Dica: É por isso que nossas escolas fracassam. Todos os professores são certificados com base na obra de Benjamin Bloom. Ele disse "...reconhecemos o ponto de vista que a verdade e o conhecimento são apenas relativos e que não existem verdades muito rígidas que existam por todo tempo em todos lugares").
Mais ou menos ao mesmo tempo que Hegel saia de cena, Karl Marx pegou a febre revolucionária. Ele se baseou fortemente em Hegel (dialética) e em Feuerbach (materialismo). Ele iniciou onde os outros filósofos deixaram a discussão, mas com uma diferença. Ele desdenhosamente declarou: "Os filósofos somente interpretaram o mundo de modos diferentes. A questão, no entanto, é mudá-lo." MUDAR O MUNDO estava para se tornar o propósito do marxismo. Na interpretação marxista da realidade, Deus foi abandonado. Sozinho no seu universo, o homem deveria preencher o vácuo deixado pela religião com o materialismo. A religião era o inimigo de todo o progresso. Como ele escreveu em 1843, "A religião é o ópio do povo." Sem estar mais preso em um relacionamento com seu Criador, a relação social do "homem com o homem" tornou-se o princípio de teoria de Marx. Segue-se que esses relacionamentos sociais, que necessariamente envolvem conflito, produzem as mudanças no progresso humano. Como as palavras de abertura do Manifesto Comunista anunciam: "A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes." Observe o raciocínio dialético: o choque dos opostos produz síntese e mudança. O homem, liberto das restrições religiosas, levará a revolução (transformação via conflito) adiante até que todos sejam iguais em uma utopia criada pelos homens na Terra. Para esse fim, o Manifesto conclui, "Proletários de todos os países, uni-vos!"
Resumindo, o marxismo:
É Materialismo Dialético, ou, em termos mais simples: um processo de raciocínio voltado para o humano, excluindo Deus.
REVOLUÇÃO é a sua meta, "mudar o mundo", Marx disse.
A MUDANÇA é de uma cosmovisão Teísta (Velha Ordem Mundial) para uma cosmovisão Humanista (Nova Ordem Mundial). O termo Nova Ordem Mundial foi um eufemismo popular para comunismo mundial durante anos. Os malucos da conspiração não o inventaram. Quando começou a tomar conotações negativos, foi trocado por um rótulo que soa melhor, Governança Global.
A mudança deverá ocorrer por meio de CONFLITO, (Crises/Problemas/Disputas).

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