domingo, 6 de maio de 2007

Aquecimento global: Uma mentira conveniente

Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De facto, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte [Telegraph] por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogénico. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente op-ed [opinião individual] do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU [IPCC], Ellen Goodman escreveu "Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo [dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo] do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro". Este comentário é muito perturbante, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do Homem. Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a acção deve ser imediata. Qual é a acção que estes planeiam executar? O Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown , previsto sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases com efeito de estufa . A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a factura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar [mais] um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente USD 3,00 [€ 3] por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "Um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas" . Isso equivale a aproximadamente USD 3000 [€ 3000] por ano [num percurso anual de 30 mil quilómetros]. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Europeia, planeiam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Europeia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20 % nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque actuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos das suas deslocações" . Esta ideia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother [controlo da movimentação dos indivíduos] nos programas governamentais. No Canadá, as propostas actualmente em cima da mesa recomendam que "Os canadianos devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro [€ 0,007/litro] de combustível abastecido na bomba de distribuição" , copiando os programas da União Europeia. O mayor de Toronto , no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas . A União Europeia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efectuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano [faraónico] já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais . Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo [frequência da rede eléctrica]. Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo facto de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. . Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos [entre custos fixos e de exploração] para ajudar o ambiente. Terão esperança de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os governos o façam por si? Boa sorte. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da Taxpayer's Alliance [organização de contribuintes], crítico do programa governamental, afirmou "É bastante mau que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes." Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em consideração o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos [na Terra] somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-me isto? Se [a concentração] do CO 2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre, acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas. Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogénico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controlo da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma classe média em desvanecimento. Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo . Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução [que interesse a a todos].